16 de dezembro de 2009

Meu coração eu deixei naquela promessa

por ..bee.. às 19:30 1 gritos de felicidade
Quem nunca teve o coração estilhaçado que atire a primeira pedra! Estilhaçado sim, porque vai muito além do quebrado: são mais de mil pedaços espalhado por aí. Demora muito mais até conseguir juntar tudo de novo...

Um episódio ocorrido na Bahia que eu ainda não comentei aqui foi a promessa que eu fiz pro hippie... E a promessa que ele me fez de volta.

Estávamos dentro do ônibus ainda, quase chegando em Salvador. A animação e ansiedade era tanta que ficamos em pé, no corredor do ônibus, cantando musiquinhas idiotas. Foi então que o hippie passou por mim, colocou a mão na minha cintura e sussurrou no meu ouvido: "depois precisamos conversar". Como eu sou paranóica, fiquei inquieta! Lógico que fingindo calma, e me controlando para mostrar que eu tinha achado super normal essa atitude dele.

Pouco tempo depois, sentamos em dois lugares vazios, não juntos mas perto. Foi então que eu o peguei olhando para mim. Perguntei o que tinha acontecido e ele sorriu. Pediu para eu trocar de lugar e sentar do lado dele. Ele disse que estava preocupado comigo, que era o meu primeiro ENEARTE e que ele queria que eu me divertisse. Foi fofo. Confesso que notei certo brilho no olhar dele que eu já tinha reparado, mas até então achava que era besteira minha, e tentava ignorar. Conversamos. Percebi que era a hora da verdade, e que por mais que eu estivesse com medo, eu não tinha nada a perder. Disse que eu estava assustada e como medo pelo tanto que eu gostava dele. Olho no olho. Mãos tremendo. Pausa para responder. Ele me abraçou de novo. Só o que eu queria saber era se eu estava lendo ele errado, só o que eu queria saber era se ele gostava de mim.

Ele segurou a minha mão e ficou fazendo carinho. Disse que sim, abaixou a cabeça e depois me olhou com aqueles olhos castanhos lindos e reafirmou: "eu gosto de você". Me deu um beijo. Me senti em um filme, uma comédia romântica água com açúcar. Ele disse que não queria me ver triste porque isso também o deixava triste. Olho no olho o tempo inteiro.

E foi então que ele me pediu para prometer algo para ele. Grunhi um "humm" meio desconfiada, ele fez cara de sério. "Promete que não fica com nenhum cara que eu conheço?" Sorri. Fiz que sim com a cabeça. Fiquei encantada com o pedido: para mim era a certeza de que ele realmente se importava comigo. "Prometo!". Outro beijo, como se estivesse selando a promessa. "Mas assim você me dá o direito de te pedir alguma coisa também... Promete que não fica com nenhuma menina da faculdade?" e eu disse isso séria, olhando bem fundo nos olhos dele. Ele prometeu. Prometemos também que conversaríamos quando voltássemos ao Rio, independente do que acontecesse lá.

Analisando friamente a situação agora, acredito que o meu erro foi a importância que eu dei a essa promessa. Para mim, era como se ele tivesse assumido um compromisso comigo (o que não deixa de ser, na verdade). Mas era mais... Era a garantia de que ficaríamos juntos depois de tudo, porque eu estava disposta a tentar. Porque eu acreditava mesmo que dessa vez ia dar certo. Eu coloquei o meu coração nessa promessa...

Nem o hippie e nem eu cumprimos a promessa. Tentei ao máximo, mas no final, depois da escorregada dele, meu coração estava tão estilhaçado que eu desisti, que eu aceitei o "não era para ser". Ouvi todas as vozes da minha consciência recobrando o juízo e me dizendo: "você não devia ter baixado a guarda". Chorei baixinho à noite, para ninguém ouvir. Lamentei a minha sorte.

Verdade seja dita, meu coração estilhaçou em tantos cacos, que eu ainda estou tentando catá-los. Às vezes um dos cacos tem vontade própria e se encanta com alguém, afinal de contas ele ainda é um pedacinho de coração. Às vezes um dos cacos acha que pode ser um coração todo sozinho. E outras vezes as pessoas acabam achando um desses cacos e alguns resolvem ficar com ele, outros me devolvem. Meu coração ainda está em todas as partes, mas em cacos. O meu coração mesmo eu deixei naquela promessa.

6 de dezembro de 2009

O Ator e a traição

por ..bee.. às 22:34 2 gritos de felicidade
Conheci o Ator na Bahia. Na verdade, um pouco antes, em um chat já mencionado aqui antes. Quando nos conhecemos, eu o achei metido, e então quase não ficamos perto um do outro o resto da viagem. Quando eu voltei, rolou uma conversa para "lavar roupa suja", e logo descobri que ele também me achou metida. Conversamos de novo há pouco tempo atrás, e por ironia do destinho, acabamos afogando as nossas mágoas um com o outro.

Acontece que o Ator tinha uma namorada e a traiu. Como todo homem, usou aquela boa e velha desculpa de que "a carne é fraca", tentou se justificar e não escondeu o erro. Achei legal ele ter feito isso. A namorada não; e virou ex. E então eu fiquei pensando o que eu faria se fosse comigo.

Desde pequenas somos doutrinadas a não trair e nem aceitar traição. Porque traição é ruim, é a maior vilã dos relacionamentos. Mas o que doi mais: a mentira ou a quebra de confiança?

Para mim é e sempre vai ser a mentira. Nada substitui a confiança quebrada, concordo, mas se o cara faz que nem o Ator e conta a verdade? Se ele admite um passo em falso, por que não perdoar?

Não estou defendendo a traição, estou apenas compartilhando um ponto de vista que eu sempre tive. Cada um sabe onde lhe aperta o calo, mas eu acho que perdoaria pelo simples fato de achar que vontades e desejos vêm e vão; o amor não. Resitir a um desejo pode ser prova de amor para uns, mas não para mim; eu passaria o resto da minha vida me perguntando o que poderia ter acontecido, e pensando na minha "tentação".

Sempre achei que sobreviver a uma traição, a um simples desejo, era prova de amor maior. Pode parecer confuso, ou filosofia de "mulher perfeita" dos anos 50, mas essas coisas acontecem e no fim das contas, ele (a) voltou para você, ele (a) te contou a verdade. Isso significa que ele (a) se importa com você, assim como o Ator se importava com a namorada.

Ninguém é perfeito e as tentações estão soltas pelo mundo, cabe a cada um saber como encará-las. Existem pessoas que simplesmente não nasceram para ser monogâmicas, mas isso não significa que elas não sabem o que é amar.

16 de novembro de 2009

Quase perfeito

por ..bee.. às 14:57 3 gritos de felicidade
Ainda retomando às minhas fantasias de pré-adolescente... Sempre fui do tipo menininha romântica, que passava horas no quarto ouvindo N'Sync e sonhando acordada com o meu príncipe encantado... E em meio a esses meus sonhos, vivia pensando em como seria o encontro perfeito, aquele que faria com que eu me apaixonasse definitivamente... Era sempre aquele clichê: caminhar na praia, jantarzinho a luz de velas, ficar madrugada adentro conversando sem perceber a hora passar... E então a gente vai crescendo e entende que essas coisas planejadas não são tão legais, até porque as chances de não acontecer exatamente como se esperava é enorme, e isso acaba gerando frustração e decepção. E então, quando menos se espera, acontece: o encontro perfeito. O melhor dia da sua vida, e que você só vai se dar conta quando ele passar. O dia que, se fosse perfeito, você teria se apaixonado...

Já mencionei o Psicólogo aqui no blog, embora nunca tenha contado a nossa história de fato. Porém, como é uma história grande (e ainda sem fim), vou contar apenas um episódio: o nosso encontro perfeito que aconteceu por acaso. Estávamos em Salvador, Bahia, para um encontro de estudantes de artes. (O tal que eu mencionei aqui, em que o hippie também estaria, lembram?) Ficamos sabendo de um jazz que acontece no MAM de lá todo sábado, e eu como sou louca por jazz, fiquei mais do que tentada a ir. Para melhorar a situação, estava acontecendo uma exposição da Sophie Calle, artista que eu amo!

Como era o nosso último dia em Salvador, passei um tempo conversando com os amigos de lá e já em clima de despedida. Resultado? Perdemos a hora e acabamos chegando no MAM bem mais tarde do que eu planejava. Como eu fazia questão absoluta de ver a exposição, falei para os outros irem comprando o ingresso que assim que eu saísse da exposição eu iria para o jazz. E arrastei o Psicólogo comigo. "Você sabe quem é a Sophie Calle?", perguntei. E ele respondeu que não... e eu disse: "Então vai saber agora!"... A exposição se chamava "Cuide de Você", e é um trabalho que a Sophie fez baseado no email que seu ex escreveu ao terminar com ela... Bem feminina, bem sensível.. Linda, linda! Então, estava eu, maravilhada com aquilo tudo, quando olhei para o Psicólogo e vi que ele estava com lágrimas nos olhos... Ele tentou disfarçar, mas eu vi. E meu coração derreteu nessa hora. "Nossa... ele é sensível... a exposição realmente o tocou.", pensei eu. (Por pertencer a este meio artítico, gosto muito de ver o quanto as pessoas são tocadas pela arte, e principalmente por algo que particularmente me toca muito.)

Com todo mundo nos apressando, fomos pro jazz. Já estava rolando clima a semana inteira, mas o jazz foi o auge. Imagine um lugar com a sua música preferida, não só com vista para o mar, mas na beira do mar (literalmente), o céu super estrelado e boa companhia... Os dois conversando pelo olhar, sabendo exatamente o que cada um estava sentindo naquele momento. Eu o abracei por trás, ele encostou a cabeça no meu ombro. Fechei os olhos e curti um momento. Um solo de saxofone. O momento parecia perfeito para nós dois. A cumplicidade. Parece clichê, mas naquele momento para mim éramos só nós dois. O jazz acabou, nós voltamos para o acampamento. Olhares se encontraram. Nenhuma palavra foi dita, nenhum beijo trocado, mas algo aconteceu, os dois sentiram. E se nós estivéssemos em um mundo perfeito, eu teria me apaixonado naquele momento, naquele olhar.

4 de novembro de 2009

Homens comprometidos

por ..bee.. às 21:08 3 gritos de felicidade
Sempre fui o tipo de menina que não ficava com homem comprometido. Para mim sempre foi questão de princípio: quer ficar comigo? Então seja solteiro! Até que fiquei um pouco mais velha e comecei a pensar em quantos homens eu já não teria ficado que eram comprometidos e eu nunca soube... E aí o foco da questão mudou: eu não tenho obrigação nenhuma de saber se um cara tem namorada ou não... A não ser que ele me conte... E nesse caso, era um "bye bye, tchau, fui" garantido!

Até que chegou um ponto em que eu fiquei mais cínica e passei a não ligar mais para isso. Vamos encarar a realidade: para quem não quer se envolver, ficar com um homem comprometido é a melhor coisa do mundo! As regras do jogo são claras (é só uma vez e ponto final), a diversão é maior (que mulher nunca quis ser a outra?) e a intensidade também (principalmente porque existe a "segurança" de que ele não vai sair contando pra todo mundo).

O problema é quando bate uma ressaca moral no dia seguinte, e em meio a lembrança dos beijos (e algo a mais), vem a dor na consciência... Vem a vozinha que diz "ficar com homem comprometido é errado"... O consolo surge em meio a conversa com as amigas: quem tem namorada é ele, e não eu! Quem deve fidelidade é ele...

No entando, até onde um homem que tem namorada e fica com outra menina é comprometido? Estar namorando é uma coisa, estar comprometido é outra. É possível estar namorando sem se comprometer, e se comprometer sem estar namorando. Comprometimento é se preocupar com o outro, é não querer magoá-lo... É respeitar, é cuidar da relação. É mais uma questão de maturidade do que de amor ou paixão.

E se ele não é comprometido, por que eu deveria ser?

22 de outubro de 2009

O meu gato: Jack

por ..bee.. às 16:13 3 gritos de felicidade
Chega de mansinho e me pede carinho, mas só quando ele quer. Se não dou comida, faz escândalo. Se ocupo o seu lugar, faz de tudo para que eu saia. Se eu não saio, faz cara de bravo e vai para a cama sozinho. Passa a noite fora, me deixa preocupada... e quando volta, age como se nada tivesse acontecido: deita na minha cama, me faz um carinho e fica tudo bem. É o dono da casa e sabe bem disso. E ai de mim se questionar sua liberdade: parece que sai de casa só de pirraça! É mimado, é mandão... Me faz de "gato e sapato", mas ainda assim é o homem da minha vida.

Aprendi o que sei sobre homens com ele. E sobre a liberdade também. Sobre o amor eu já sabia um pouco, mas ele levou o que eu sabia a um novo nível de compreensão. Expandiu meus horizontes e me fez enxergar outros pontos de vistas. O meu gato Jack.

Mulher burra que sou, percebi que a minha relação com ele é igual a que eu tenho com os outros homens da minha vida: me entrego e espero que ele faça o mesmo. Mulher burra que sou, cedo aos seus caprichos em troca de um pouco de carinho. Mulher burra que sou, lhe dou liberdade para que volte para mim sempre que quiser...

Mulher esperta que sou, deixo ele pensar que está no comando, e que me tem a qualquer hora... Mulher esperta que sou, faço o que ele quer pra ele sentir a minha falta quando não me tiver... Mulher esperta que sou, também valorizo muito a minha liberdade... Mas volto pra ele sempre que eu sinto saudades... Afinal de contas, já dizia o Jota Quest: "a nossa liberdade é o que nos prende".

8 de outubro de 2009

Escrevi mas não mandei...

por ..bee.. às 18:25 1 gritos de felicidade

"Lembro que no começo, eu falava que não te conhecia... Toda vez você me corrigia, me olhava com seus olhos castanhos e dizia: 'você me conhece sim!'. Achava aquilo lindo, mas sabia que não era verdade... Hoje eu sei que seus olhos castanhos dizem mais do que você pode dizer... Hoje eu posso dizer que te conheço, e te agradeço profundamente por ter me permitido isso... Por ter deixado eu ir além, por ter me permitido conhecer uma lado seu diferente daquele que todo mundo conhece... Por ter existido para mim de uma maneira diferente, por conversar comigo com os olhos, por saber que eu te entendo mesmo sem precisarmos falar nada. Eu te conheço, e te amo por isso."

Quem nunca escreveu uma carta de amor e não mandou que atire a primeira pedra! Escrevi várias ao longo da minha vida... E tenho certeza de que ainda vou escrever tantas outras... Nunca mandei nenhuma, e tenho uma caixa com todas elas guardadas. Um dia escrevo um livro com elas, quem sabe?

A que começou o post de hoje foi a última que eu escrevi. É só o final dela, mas ela me deixa feliz. Na verdade, todas as minhas cartas de amor me deixam feliz. Adoro relê-las, voltar no tempo, relembrar dos amores do passado... Adoro saber o quanto eu já amei nessa vida, o quanto eu já aprendi, o quanto eu já sofri. Minhas cartas de amor são um exercício de auto-análise, e eu tenho feito isso demais ultimamente. Culpa do Psicólogo. (não, eu não estou fazendo terapia... mas conheci um cara na Bahia que faz psicologia e, enfim! Isso é assunto para outro post...)
Estou tentando coisas novas, aprendendo... Em um momento mais hedonista da minha vida, confesso, sem lugar para amores eternos. E ao mesmo tempo, me conhecendo.. SOzinha! Sem ser de alguém, sem ter alguém, mas ainda assim, com pessoas incríveis por perto, só em caso de eu precisar...

8 de setembro de 2009

Em estado de apaixonada...

por ..bee.. às 16:10 1 gritos de felicidade
Uma das coisas boas de se ter um blog e expor a sua vida pessoal é o feedback que isso gera, não só de seus amigos, mas também de pessoas que você não conhece. E para mim, isto tem sido fantástico! Um verdadeiro aprendizado.

Uma coisa é conversar com os seus amigos sobre situações que acontecem com você: eles vão entender, e ficar do seu lado não importa o que. Só que com isso, às vezes eles não dizem coisas óbvias (para eles) com medo de te magoar, ou de se intrometer demais. Com as pessoas que você não conhece, isso já não acontece: elas falam mesmo o que pensam, não só porque estão "protegidas" de alguma maneira, mas também porque se você tem coragem o suficiente de se expor assim na internet, você tem que ter a mesma coragem de ouvir (ler) o que as pessoas pensam sobre isso.

Bom, esta introdução toda é para dizer que eu estava relendo meus últimos posts e percebi que o blog ganhou um caráter mais emocional esses dias. Credito isso ao meu estado de apaixonada (um pouco de TPM também porque ninguém é de ferro)...

Estado de apaixonada mas não apaixonada; existe uma diferença. Explico: sabe aquele começo de sentimento? Aquela vontade louca de sair gritando e gargalhando, mesmo sem motivo algum? Aquelas lentes cor de rosa que te fazem ver tudo lindo e maravilhoso? Isso tudo caracteriza o estado de apaixonada, porém ainda não existe a entrega. Uma parte sua ainda está com o pé atrás. É como se o seu coração estivesse querendo muito, mas o seu cérebro ainda o segurasse dizendo "calma amigo! ainda não é hora...".

Calma porque ainda falta alguma coisa. Calma porque você já se machucou muito antes. Calma porque você quer ter certeza antes de fazer qualquer coisa idiota. Calma porque você tem medo do tanto que você tem pensado nele ultimamente. Calma porque você ainda fica sem dormir quando fala com ele. Calma porque você ainda precisa ter certeza...

Talvez o "estado de apaixonda" sirva pra isso: para preparar o terreno, ajeitar as coisas... Fazer o cérebro ir aceitando a ideia com calma, porque se dependesse do coração, ele já tinha se jogado!

31 de agosto de 2009

Indo com muita sede ao pote?!

por ..bee.. às 17:01 2 gritos de felicidade
Depois das minhas últimas peripécias amorosas, começo a me perguntar se existe um limite para se correr atrás das nossas vontades. Não sou mulher de ficar sentada esperando que as coisas aconteçam, principalmente no que diz respeito às minhas vontades e caprichos, no entanto, ultimamente tenho percebido que isso assusta as pessoas.

Ser mulher solteira nesse mundo contemporâneo das casualidades e de coisas que acontecem na velocidade da luz é complicado. Existem tantas regrinhas, tantos joguinhos quando o assunto é o relacionamento entre as pessoas, que a sinceridade assusta e nós não sabemos como lidar com ela. Sempre fui adepta da filosofia "honesty is the best policy" (honestidade é a melhor política), no entanto ela tem me deixado em maus lençois...

Primeiro foi com o hippie: disse pra ele que estava apegada, que gostava dele, mas que não tinha nenhum tipo de expectativa em relação a nós dois... O que aconteceu?! A pobre criatura surtou e sumiu. Depois com o médico (sim, tivemos um breve revival): e em um momento surtado de minha parte (depois de dançarmos e ele me dar um beijo no pescoço!!!) eu disse pra ele que o queria, com todas as letras, e o moço também fugiu...

Até onde vale à pena ser sincera? Até onde é melhor fazer joguinhos? Fico me perguntando se o problema sou eu que estou indo com muita sede ao pote, ou se simplesmente estou me envolvendo com os caras errados.

19 de agosto de 2009

Por que eu deixo ele fazer isso comigo?

por ..bee.. às 16:48 1 gritos de felicidade
Esta é a pergunta que não sai da minha cabeça desde que eu escrevi aqui a história do meu hippie... Sim, ele está de volta na minha vida. Ou por perto, e isso mexe comigo de uma maneira que não devia mexer.Estudamos na mesma faculdade e vamos para um encontro de estudantes de artes juntos, na Bahia. Confesso que a princípio fiquei esperançosa de que algo pudesse acontecer, mas visto que ele é um cara "pop", um dos organizadores do evento, resolvi desencanar e não criar expectativas porque é quase certo que eu vou me decepcionar.

Enfim... Como eu estou de férias e entediada, tenho passado mais tempo na internet do que o habitual. E a comunidade do tal encontro no orkut está bombando: hormônios a flor da pele, altas declarações e confissões de desejos. Divertido, confesso. Eu já fiz vários comentários lá, já tive várias pessoas fuxicando o meu perfil e já me identifiquei com várias outras.

Esta semana o hippie veio puxar papo no msn. "oi... Vc tah frenética, hein?". Hein? O que isso quer dizer? Frenética por que? Ainda tentei perguntar, insistir no assunto, mas ele conseguiu fugir e não explicar... Isso é outra coisa que eu odeio nele: ele sempre é escorregadio. Ontem ele disse que é porque eu não faço perguntas e sim joguinhos. Joguinhos?! Quem é que fica me provocando e quando eu digo sim pula fora? Joguinhos?! Sim, eu faço joguinhos com ele, mas só porque eu sou uma idiota!

Por que ele faz isso comigo? Por que ele consegue despertar o pior em mim? Ontem eu disse que o odiava! E ele zombou de mim, como se eu fosse uma menininha mimada... Se sentiu ofendido quando eu disse que tinha outros planos na Bahia... Por que eu deixo ele fazer isso comigo? Porque ele me deixa perdida, sem saber como agir, por mais forte que eu seja, com ele eu nunca sei o que esperar... Porque existe um quase sentimento que sempre vem à tona quando ele fala comigo... e porque eu acho que ele sabe disso...

E como eu odeeeeio isso!

16 de agosto de 2009

O vernissage, o hippie e o amor livre

por ..bee.. às 20:04 1 gritos de felicidade
Uma das manias remanescente da minha época de "menininha que lê Capricho" é a de escrever em agenda. É um ritual: todo ano comprar uma agenda nova para anotar compromissos e a usar de diário, afinal de contas eu pretendo escrever um livro! Tenho que ter um lugar para anotar os acontecimentos ordinários da minha vida. Não. Não vejo o meu blog assim. Quando as coisas vêm para o blog, elas já vêm em formato de reflexão e não em formato expositivo.

Esta semana eu estava atualizando a minha agenda e tive vários "flashbacks" (não escrevia na agenda desde fevereiro!)... Um deles foi a minha breve história com o meu hippie e um acontecimento em especial: o vernissage.

No mundo da arte, o vernissage é o acontecimento pop onde as pessoas vão para verem e serem vistas. Neste dia, o trabalho do artista é o que menos importa e as oportunidades de bons contatos são ótimas! Quando é de um professor-celebridade da faculdade então, a faculdade inteirinha aparece para dar um "oi". E foi justamente assim o meu primeiro vernissage.
Já estava ficando com o hippie há um tempinho e liguei para ele convidando-o para ir. Seria um oportunidade única, quase um "red carpet moment": eu estaria com um vestido bonito, maquiagem, cabelo arrumado. Seria perfeito! Porém, ele não respondeu se iria ou não... Disse que teria aula, mas que talvez passasse por lá quando a aula acabasse. Confesso que isso foi um balde de água fria, mas resolvi desencanar porque sabia que ele tem o costume de decidir essas coisas em cima da hora mesmo.

Fui para a casa de uma amiga me arrumar e amiga que é amiga sabe como te ajudar né? (I S2 U) Depois que nós estávamos pronta, essa minha amiga mandou uma mensagem para o celular de um amigo do hippie dizendo que eu estava muito gata e que se o hippie não fosse ele ia me perder. Sabe aquele dia em que você está simplesmente se sentindo linda? Eu realmente estava me sentindo radiante! Perfeita até...

Chegamos no local do vernissage e começamos a circular, fazer uma social, ver o trabalho das artistas, pegar o primeiro copo de cervejinha para fazer um brinde... E descobrimos que tinha outro vernissage acontecendo ao mesmo tempo em outra parte do espaço. Fomos lá também, conhecer os outros trabalhos. No meio do caminho, meus olhos encontraram um par de olhos mais azuis impossíveis... Ficamos um tempo nos encarando até que uma amiga me chamou e eu acabei os perdendo. Comentei com ela do belo exemplar masculino que tinha visto e ela concordou. E logo começou o climinha de azaração. O moço passava, eu encarava, ele encarava, eu passava... E nada! Descobrimos então que ele era gringo. Falo inglês, mas fiquei tímida de "chegar" em um gringo. E foi então que alguém me falou que o hippie tinha chegado. Mas ele estava na outra parte, vendo o trabalho das nossas professoras. Estávamos quase voltando para esta outra parte quando eu vi o gringo sozinho no bar. Falei com as meninas que ia pegar mais cerveja e debandei em direção ao bar. Chegando lá, pedi cerveja e para o meu espanto, o garçom me disse que a cerveja tinha acabado. Fiz cara de triste, soltei um "como assim" para o garçom e ele disse para eu ir para o bar de baixo que lá ainda tinha. Quando eu estava saindo do bar, uma mão pega o meu copo e o enche de cerveja... Era o gringo... Falei um obrigada, sorri e ficou um silêncio constrangedor. Começamos um papo em inglês e logo depois passamos para o português. O gringo? Era francês! Além dos olhos azuis, tinha o cabelo curto loiro, barba por fazer... Ele deu a ideia de irmos para o bar de baixo, pegar mais cerveja... e eu fui com ele. Conversamos, nos entendemos, e acabamos ficando. Porém eu expliquei para ele que estava acompanhada naquele dia e que deveria voltar para ficar com esta pessoa. Ele sorriu, entendeu a situação e pegou o meu telefone.

Quando eu fui falar com as meninas, elas me falaram que o hippie estava no bar de cima e que elas achavam que ele tinha me visto com o francês. Fiquei preocupada, mas depois do discurso "amor livre" que o hippie tinha dado em um almoço daquela mesma semana, concluí que ele não tinha o direito de me cobrar nada. Ainda assim, fui atrás dele. Percebi a cara de emburrado. Perguntei se estava tudo bem, e ele disse que estava com dor de cabeça. Abracei ele, dei beijinhos disse que ia passar... Fui carinhosinha e ele também. Nenhum sinal de fim do mundo. Ficamos juntos o resto da noite, e um pouco antes de eu ir embora tentei conversar sobre o assunto "amor livre" e ele disse que conversaríamos no dia seguinte.

E até hoje o hippie continua com essa história de "amor livre". Conversamos no dia seguinte, e ele me disse que não tinha ficado chateado comigo... Mas também só me disse que me viu conversando com o francês. E eu não sei como isso o afetou. Esse é o problema do hippie: tem horas que eu acho que ele se esconde nessa máscara de "amor livre" para não precisar se envolver com ninguém.

Afinal de contas: até onde vai o "amor livre"? Na minha cabeça de mulher, se você está ficando direto com alguém é porque existe no mínimo um apego; e se existe um apego, essa coisa toda de "amor livre" não é mais válida porque é fato: o ciúmes (ou no mínimo o sentimento de posse) existe! E é por isso que sempre que o hippie reaparece na minha vida eu tenho medo (e ele sempre reaparece como quem não quer nada e dá um jeitinho de mexer comigo)... Medo porque eu me envolvo e ele sabe disso... Medo porque eu sei que eu não tenho chance contra o "amor livre"... Medo que por mais que eu goste de ser livre, com ele eu queria ser livre juntos.

11 de agosto de 2009

Ele não está tão a fim de você...

por ..bee.. às 19:21 5 gritos de felicidade
Ao contrário de todas as mulheres que eu conheço que assistiram a ESSE filme, eu não perdi as esperanças ao final do filme. Não vou fazer spoiler, prometo! E nem resenha crítica de filme... Vou apenas compartilhar o impacto que ele teve na minha vida. Não tenho certeza se este era o intuito dos roteiristas ou se era apenas fazer mais uma comédia romântica blockbuster cheia de figurões de Hollywood; no entanto, passei a reavaliar as mulheres, de uma maneira geral.

Me vejo obrigada a concordar com os homens quando eles afirmam que nós somos estranhas e difíceis de compreender. Tudo bem que eles não são fontes confiáveis, pois têm apenas dois neurônios e eles se dividem entre a cabeça de cima (que normalmente está de férias) e a cabeça de baixo... Mas chegam a ser patéticas as coisas que inventamos para nós mesmas apenas para não admitir a verdade: ele simplesmente não está a fim de você.

Também sou obrigada a nos defender: a culpa não é só nossa. Dar o fora em alguém exige uma coragem enorme, coisa que homens definitivamente não têm. Então ao invés de no final da noite deixar claro que não vai rolar mais nada, ele pega o seu telefone, te deixando com a esperança de que um dia ele vai ligar. Ao invés de deixar claro que foi só uma noite de sexo, ele diz que vai te ligar no dia seguinte. E por que eles fazem isso?! Por dois motivos: 1. eles não tem colhões o suficiente para dar o fora em alguém; 2. eles não querem "fechar uma porta". E por "fechar uma porta" eu quero dizer: "eles não querem perder uma foda garantida".

Porém, a maior verdade é que nós somos viciadas em romance e em drama. E isso eu concluí com ajuda do filme, confesso. Sim, gostamos de sentir frio na barriga e de ficar pensando em alguém. Nos torturamos perguntando se ele vai ligar, quando às vezes nem gostamos de ter ficado com ele. Sofremos se ele não liga, ou se passa na rua e finge que não te conhece, mas às vezes nem lembramos o nome dele. Fazemos drama quando descobrimos que ele tem namorada, mas no fundo no fundo nós já sabíamos.

Talvez nós até possamos admitir que ele não está a fim, mas não sem antes teatralizar a situação. E amamos a ideia de estarmos apaixonadas. E mais ainda o drama...

2 de agosto de 2009

E eis que surge um terceiro...

por ..bee.. às 14:34 2 gritos de felicidade
Vida movimentada a minha ultimamente..

Sexta-feira fui ao Tamboatá.. Tradicional boate da cidade em que todo mundo vai, todos os fins de semana. Tinha decidido que não ia ligar para caso nenhum, e curtir as surpresas da night... (e que surpresas!) Cheguei lá e dei de cara com um caso (o que me acha louca), ele saiu da fila pra falar comigo, foi super fofo e ainda nos colocou para dentro mais rápido devido a um contato dele. Porém, quando entramos na boate, ele sumiu... eeeeu vou ficar preocupada?! Nunca!! Esbarrei com ele ainda outras vezes durante a noite, e ele sempre com outra menina.. Desencanei...

E nessa, encontrei com um menino que eu já tinha ficado... Lindo! Loiro, alto, olhos azuis.. Sonho de consumo total (daqueles que mesmo vc já tendo consumido, vc ainda quer mais)... Ele veio falar comigo, disse que nós íamos dançar juntos, e que ele não esqueceu de mim dançando funk com ele da última vez... Resultado? Fomos dançar, ele me rodou, me puxou (oooh pegada!) e me beijou.. eeeeeeeu vou reclamar?! Nunca!!

Mas o melhor da night foi quando o caso viu que eu estava com um terceiro... A cara de bravo que ele fez.. hahahaha.. eeeeeeu vou ligar?! Nunca!!

Me divirto!! Mas eu bem que trocava os dois casos por este terceiro, viu?!

=X

31 de julho de 2009

Emoções opostas...

por ..bee.. às 10:41 1 gritos de felicidade
Como boa geminiana que sou, além de adorar um bom desafio, tenho em mim esta dualidade e o grande poder de mudar de humor como quem muda de roupa! Logo, minhas paixões e casos também são afetados por este traço característico da minha personalidade. No entanto, cheguei a conclusão de que isso pode ser um mecanismo de defesa muito eficiente.

Explico: não é de hoje que tenho saído com dois caras ao mesmo tempo. Porém descobri que essa pode ser a fórmula perfeita para satifazer a minha dualidade, me divertir e de bônus evitar que eu me apaixone. {antes que eu seja tachada de recalcada aqui, quero deixar bem claro que eu não tenho nada contra o amor, eu só não tenho tempo e espaço para ele neste momento da minha vida... E nem quero ter!}

Na verdade é até bem simples a situação. Racionalizando, você não tem compromisso com nenhum dos dois, mas tem a intimidade - logo você pode ligar a qualquer hora e chamar um dos dois para sair sem maiores problemas e/ou paranóias femininas. Portanto, teoricamente você nunca está sozinha. E além do mais, no meu caso, eu posso deixar minha dualidade ser feliz.

Meus dois casos são completamente diferentes um do outro, e acho que é isso que torna a situação mais divertida ainda... Com um eu sou a louca, que liga no meio da madrugada, que dança mesmo sem música, que ri de tudo e é a vida da festa. Adoro quando ele chega no meu ouvido e diz: "você é louca, sabia?"... Com o outro, eu sou a menininha que acha que ele é louco, mas que ele arrasta para qualquer lugar, me puxando pela mão enquanto diz: "anda! vem logo... confia em mim!"... Com um, eu sou o bater de asas da borboleta; com o outro, o furacão...

É muito bom poder ser duas pessoas diferentes e ainda assim eu... E melhor ainda a sensação de liberdade de estar saindo com dois caras ao mesmo tempo..

20 de julho de 2009

Uma andorinha só..

por ..bee.. às 20:43 2 gritos de felicidade
...não faz verão!

Ditado popular... Mas hoje, está aqui no meu blog para homenagear as andorinhas que fazem o meu verão, as minhas amigas de todas as horas, minhas irmãs de alma...

Amores da minha vida, amigas para sempre, minhas BFF: feliz dia do amigo!!! Que nós possamos sempre estar juntas (mesmo não estando), e aprender com os nossos erros (e com os das outras) e que tenhamos sempre chocolate e brigadeiro por perto para os momentos de crise!

Amo vocês!

15 de julho de 2009

Medo de compromisso

por ..bee.. às 18:56 1 gritos de felicidade
A melhor parte de ser uma "neo-single" é ir para a balada com as amigas que também são "single" ou "neo-single". Junte três mulheres com vontade de fazer besteira e o que terá?! Diversão... MUITA diversão. Gargalhadas, cerveja, risadas, olhadas para alguns homens, foras em outros sem noção e afins.. O fim de semana perfeito!

No afã da curtição, me deparo com uma síndrome da "neo-single" moderna: o medo de compromisso. Doença que até então sempre foi atribuída a homens, o medo de compromisso tem contagiado cada vez mais mulheres. Seria isso uma inversão de papéis?

Numa balada, conhecemos inúmeras pessoas completamente diferentes de nós (ou não). Qual a probabilidade de você conhecer alguém que de fato valha à pena? Eu diria uma em um milhão. Mas e quando alguém acha que você é a pessoa que vale à pena? Dá medo, afinal das contas, você só foi para a balada com as amigas a fim de curtir!! Dá medo..

Uma mulher com medo de compromisso? Sim, por que não?! Medo, porque nós somos sensatas. Apesar de adorarmos a ideia de estar em um relacionamento, sabemos que ainda não é hora de nos envolvermos com alguém. Sabemos que essas coisas levam tempo, e que não adianta conhecer o homem mais fofo do mundo se não estamos preparadas para ele. Sabemos que não adianta querer comprometer o corpo quando o coração ainda quer ser solto (ou vice-versa). Medo de compromisso porque somos "neo-single" e precisamos de um tempo para explorar esse novo estado civil.

5 de julho de 2009

A culpa não é só deles!

por ..bee.. às 13:06 5 gritos de felicidade
Longe de mim querer defender os homens mas...

Eu acho que as maiores culpadas dos homens serem babacas e idiotas do jeito que são somos nós mesmas, as mulheres! Somos tão babacas e idiotas quanto eles, e o pior: eles sabem disso!

Ontem o garotão me mandou uma mensagem no celular.. Perguntou se eu não queria fugir do trabalho mais cedo com ele.. Fofo, né?! Pois é.. Mas eu na verdade queria fugir do trabalho mais cedo com o médico.. Resultado?! Não respondi ao garotão e mandei uma mensagem para o médico me encontrar no Tamboatá...

Cheguei no Tamboatá com as amigas, e fiquei na ansiedade só esperando o médico... E nada! Resultado? Fiquei sozinha na balada porque não quis quem me queria e para piorar a situação, em um momento master carente, acabei mandando uma mensagem para o meu hippie... *-*

Olha, eu vou ser bem sincera: não me arrependo! Fiz tudo exatamente como eu queria, mas o resultado não foi como eu esperava... Mas a culpa é minha, eu tenho que arcar com as consequências disso.. É por isso que eu destesto quando as minhas amigas me pegam de consciência. Eu não sou o tipo de pessoa que diz não quando na verdade é um SIM gigantesco. Eu faço o que eu quero, mesmo que eu pague de carente de vez em quando..

O meu médico foi um idiota comigo?! Foi! Porque ele me deu um bolo.. Mas eu também fui uma idiota com o meu garotão...

2 de julho de 2009

O *tom* do beijo

por ..bee.. às 20:31 0 gritos de felicidade
De tico-tico-no-fubá com dois caras ao mesmo tempo, é inevitável que comparações entre eles aconteçam. Mas ultimamente eu tenho pensado bastante sobre o tom do beijo. Como se acha o *tom* certo?

Um cara é um garotão no auge dos seus 20 aninhos (ah! eu e os garotões...), de quem eu já sou amiga há um tempo e que sempre rolou uma atração, mas nosso "timing" nunca tinha coincidido... Sagitariano. Cara calmo, com a cabeça no lugar. Não se deixa levar com facilidade.
O outro é um futuro médico, todo bom, de 25 anos e que malha há 6.. Escorpiano. Adora um desafio, sedutor por natureza. Eu o conheci em uma das muitas festas de medicina que eu tenho ido, mas como eu estava com outro cara... Uma amiga em comum passou meu msn para ele e ficamos conversando há um tempinho até finalmente acontecer alguma coisa...
Os dois têm pegada. Mas o tom do beijo é completamente diferente. E eu fiquei me perguntando por que isso acontece. Com um o beijo é carinhoso, delicado, fofo, mais calmo. Com o outro é voraz, com vontade.

O que define o tom do beijo? É a vontade? São as pessoas? É a intimidade? Acho que isso tudo conta. Mas o que fala mais alto é a pele, as faíscas.. Mas por enquanto eu só acho.. Tenho que fazer mais pesquisas para chegar a uma conclusão definitiva..

ha ha ha..

"The things you gotta do in the name of research..." - Carrie Bradshaw

17 de abril de 2009

Porque apesar de tudo, Nietzsche é o cara!

por ..bee.. às 19:18 0 gritos de felicidade

12 de abril de 2009

O primeiro beijo a gente nunca esquece..

por ..bee.. às 00:02 0 gritos de felicidade
Recém saída de um relacionamento de três anos conheci um garotão de 18 aninhos todo bom... Daqueles que normalmente não se deixa passar, sabe? Cometi o pecado capital de falar do ex, logo de cara. Tudo bem, o garotão soube levar... Entendeu que o término era muito recente e por isso ainda doloroso... Bonito e compreensivo? Huuum...

Conversa vai, conversa vem, depois de muitas trocas de olhares maliciosas, a oportunidade: saímos sozinhos em uma bela noite quente e estrelada. Tensão e romantismo pairando no ar. E medo. Muito medo.

Caminhávamos pela rua e um silêncio constrangedor tomou conta de nós. Eu parei. O coração acelerado, aquele bom e velho friozinho na barriga... Ele parou. Os dois se encararam. Por um breve momento nos perguntamos quem daria o primeiro passo em direção ao outro. Tomei a dianteira e o chamei com o indicador. Um sorriso passou por seus lábios e segundos depois eles estavam pressionados contra os meus.

Um beijo desajeitado e tímido a princípio, que logo se tornou quente e voluptuoso. Um beijo de um garotão de 18 anos com a libido a flor da pele. Um beijo que estava sendo adiado há dias. Um beijo DELICIOSO.

É... O primeiro beijo depois de 3 anos, a gente nunca esquece...

9 de abril de 2009

Blog abandonado..

por ..bee.. às 00:06 0 gritos de felicidade
Oh! Pobre do meu blog.. Abandonado e às moscas...
Pobre diário que nem soube do meu término de namoro..
Pobre confidente que ainda está preso no ano passado..
 

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