24 de janeiro de 2010

Brincadeiras Perigosas

por ..bee.. às 15:04 3 gritos de felicidade
Ah! Nada como o verão! Calor, praia, sol, sal, pegação.. Junte férias a isso tudo e temos o Céu na Terra! Exageros à parte, demorei a perceber o quanto eu adoro janeiro e todo esse clima de azaração...

No meio da confusão do meu calendário acadêmico (agora sim estou de férias!), tirei 4 dias para viajar e conhecer um lugar diferente... Fui para Arraial do Cabo, na Região dos Lagos, aqui no Rio... Um lugar lindo!! Mar azul, cenário paradisíaco, birita e zoeiras à noite... E ainda assim, ritmo de cidadezinha do interior, com cadeirinhas na calçada ao entardecer pra conversar com os vizinhos...

Amo praia e sempre passo um tempo sentada na areia, olhando o mar e... pensando na vida! Tempo demais, diga-se de passagem, porque eu sempre chego a conclusões que eu não queria chegar... E dessa vez não foi diferente... Numa noite, deitada na rede da varanda, bateu um friozinho na barriga gostoso e familiar. E a partir daí, me deparei perdida nos meus medos, nas minhas inseguranças. Uma briga entre cabeça e coração, razão e emoção... Mais uma...

Quando voltei para casa, encontrei com o Ator no msn e começamos a conversar, eu contando as coisas da viagem. Eu e o Ator temos conversado muito ultimamente... E foi então que ele sugeriu uma brincadeira: "e se...". É fácil: é só fazer perguntas como se fosse hipóteses e a outra pessoa responde, baseando-se nessas hipóteses. Porém, essa brincadeira tem um caráter muito perigoso, pois uma vez que você brinca com hipóteses, coisas que você nunca tinha pensado antes acabam se passando pela cabeça. Junte a isso os meus medos e inseguranças, e o que você tem? Uma noite em claro pensando "e se..."

Se toda brincadeira tem um fundo de verdade eu não sei... O que eu sei é que agora eu estou cheia de hipóteses sem respostas, que teimam em aparecer na minha mente a todo momento...

13 de janeiro de 2010

Pegar o telefone dele ou não pegar: eis a questão!

por ..bee.. às 23:04 4 gritos de felicidade
Depois de uma breve ressaca pós ano novo, semana passada voltei à ativa. Não, não estou de férias, mas não resisto a uma baladinha de fim de semana. Estava com saudades de dançar, animada, embora as meninas estivessem desanimadas.

Noite de Ladies Free até meia-noite, tínhamos que chegar cedo porque com certeza ficaríamos um tempinho na fila. Dito e feito: mesmo chegando mais cedo do que o de costume, a ficamos na fila. Por mais que eu não goste de ficar esperando, o momento da fila é crucial. É onde se vê quem está entrando na boate, se tem alguém interessante, e no meu caso, é quando se fofoca com as meninas as últimas da semana, uma vez que elas são ocupadíssimas e só estão disponíveis no fim de semana mesmo.

Estávamos na fila quando eu avistei um belo exemplar masculino. Com cara de pirralho, sim, mas bonito... E como olhar não tira pedaço.. Entramos na boate e eis que eu o avisto perto do bar. Algumas trocas de olhares de leve, sorrisinho de lado, jogadinhas de cabelo... Estava me preparando para começar o jogo mesmo quando o vejo perto do bonde do short branco e abraçando uma das meninas.

(bonde do short branco = umas piriguetes que foram de short branco e camiseta preta para a boate. Nada contra short branco, porém, não acho roupa apropriada para noite...)

Isso foi um grande balde de água fria. Resolvi deixar pra lá e fomos para a pista de dança. Estávamos nos acabando ao som de Dangerous, do Akon, quando eu percebi que o gato estava de frente para mim. Continuei dançando como se nada tivesse acontecido. E foi então que eu o vi sorrindo. Olhei para trás discretamente para ver se não era com outra pessoa... E nada! Foi então que ele estendeu a mão para mim e ficou me olhando. Num impulso eu estiquei a mão e ele me puxou.

Veio com uma cantada fraca, mas original. Disse que o amigo dele duvidou que eu dava um beijo nele. Eu disse que não beijaria mesmo. Ele riu. Pediu desculpas. Se apresentou... Conversinha normal de boate, mas alguma coisa nele me chamou a atenção. Fomos para a área aberta da boate. Ficamos. Ele me disse que tinha 25, eu não acreditei. Ele era engraçado, divertido. A conversa fluía fácil.. Estudante de direito. Gostei do gato, confesso. Voltamos para a pista de dança. Ele ficou por perto. Depois disse que ia ao banheiro, achei que ia me dar um "perdido", mas voltou. Me abraçou e ficou assim um tempão... Fofo! Atencioso.

Como a noite estava chata para as meninas, elas quiseram ir embora. E como eu estava de carona... Tive que ir junto. Me despedi do gato várias vezes. Estava claro que eu não queria ir embora e que ele também não queria me deixar ir. E foi aqui que eu vacilei. Queria pedir o telefone dele, mas fiquei esperando ele pedir o meu, coisa que ele não fez.. Então eu passei o resto do fim de semana me xingando porque eu realmente gostei do gato.

O que me fez travar e não pedir o telefone dele foi medo. Medo do que ele pensaria de mim. Medo de estar forçando a barra. Medo de parecer muito desesperada. Mas pegar o telefone de um cara é mesmo motivo para tanta paranóia?

Perguntei para os meus amigos homens e eles disseram que acham legal quando é a mulher que toma a iniciativa... Mas eu me queimei feio as duas últimas vezes que resolvi tomar a iniciativa. E a minha pergunta permanece: quando é que você sabe se pode tomar a iniciativa ou não? Pois é.. Nessas horas que eu penso que deve ser difícil ser homem, considerando que nós sempre esperamos que eles tomem a iniciativa.

Sou a favor de arriscar mais uma vez, pois como diria a minha mãe: quem não arrisca não petisca. Portanto, a próxima vez que eu encontrar um gatinho com um bom papo na balada, eu crio coragem e pego o telefone dele.

7 de janeiro de 2010

formspring.me

por ..bee.. às 21:28 0 gritos de felicidade
Curioso? quer saber mais de mim?! Pergunta em http://formspring.me/beevolgari
 

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