22 de outubro de 2009

O meu gato: Jack

por ..bee.. às 16:13 3 gritos de felicidade
Chega de mansinho e me pede carinho, mas só quando ele quer. Se não dou comida, faz escândalo. Se ocupo o seu lugar, faz de tudo para que eu saia. Se eu não saio, faz cara de bravo e vai para a cama sozinho. Passa a noite fora, me deixa preocupada... e quando volta, age como se nada tivesse acontecido: deita na minha cama, me faz um carinho e fica tudo bem. É o dono da casa e sabe bem disso. E ai de mim se questionar sua liberdade: parece que sai de casa só de pirraça! É mimado, é mandão... Me faz de "gato e sapato", mas ainda assim é o homem da minha vida.

Aprendi o que sei sobre homens com ele. E sobre a liberdade também. Sobre o amor eu já sabia um pouco, mas ele levou o que eu sabia a um novo nível de compreensão. Expandiu meus horizontes e me fez enxergar outros pontos de vistas. O meu gato Jack.

Mulher burra que sou, percebi que a minha relação com ele é igual a que eu tenho com os outros homens da minha vida: me entrego e espero que ele faça o mesmo. Mulher burra que sou, cedo aos seus caprichos em troca de um pouco de carinho. Mulher burra que sou, lhe dou liberdade para que volte para mim sempre que quiser...

Mulher esperta que sou, deixo ele pensar que está no comando, e que me tem a qualquer hora... Mulher esperta que sou, faço o que ele quer pra ele sentir a minha falta quando não me tiver... Mulher esperta que sou, também valorizo muito a minha liberdade... Mas volto pra ele sempre que eu sinto saudades... Afinal de contas, já dizia o Jota Quest: "a nossa liberdade é o que nos prende".

8 de outubro de 2009

Escrevi mas não mandei...

por ..bee.. às 18:25 1 gritos de felicidade

"Lembro que no começo, eu falava que não te conhecia... Toda vez você me corrigia, me olhava com seus olhos castanhos e dizia: 'você me conhece sim!'. Achava aquilo lindo, mas sabia que não era verdade... Hoje eu sei que seus olhos castanhos dizem mais do que você pode dizer... Hoje eu posso dizer que te conheço, e te agradeço profundamente por ter me permitido isso... Por ter deixado eu ir além, por ter me permitido conhecer uma lado seu diferente daquele que todo mundo conhece... Por ter existido para mim de uma maneira diferente, por conversar comigo com os olhos, por saber que eu te entendo mesmo sem precisarmos falar nada. Eu te conheço, e te amo por isso."

Quem nunca escreveu uma carta de amor e não mandou que atire a primeira pedra! Escrevi várias ao longo da minha vida... E tenho certeza de que ainda vou escrever tantas outras... Nunca mandei nenhuma, e tenho uma caixa com todas elas guardadas. Um dia escrevo um livro com elas, quem sabe?

A que começou o post de hoje foi a última que eu escrevi. É só o final dela, mas ela me deixa feliz. Na verdade, todas as minhas cartas de amor me deixam feliz. Adoro relê-las, voltar no tempo, relembrar dos amores do passado... Adoro saber o quanto eu já amei nessa vida, o quanto eu já aprendi, o quanto eu já sofri. Minhas cartas de amor são um exercício de auto-análise, e eu tenho feito isso demais ultimamente. Culpa do Psicólogo. (não, eu não estou fazendo terapia... mas conheci um cara na Bahia que faz psicologia e, enfim! Isso é assunto para outro post...)
Estou tentando coisas novas, aprendendo... Em um momento mais hedonista da minha vida, confesso, sem lugar para amores eternos. E ao mesmo tempo, me conhecendo.. SOzinha! Sem ser de alguém, sem ter alguém, mas ainda assim, com pessoas incríveis por perto, só em caso de eu precisar...
 

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