22 de maio de 2011

Querido 24º..

por ..bee.. às 17:32 2 gritos de felicidade
Seja benvindo, mas por favor traga consigo a capacidade de me fazer uma pessoa melhor. Não repita as coisas que o senhor 23º me trouxe e me fizeram mal, mas tenha a decência de deixar permanecer as coisas que me fizeram bem.

Tenho expectativas em relação a você porque eu sou apenas humana, e isso é uma coisa que talvez você possa me ajudar. O 23º me trouxe em sua reta final mais pé no chão e eu gostaria que você continuasse esse processo. Mas por favor, não faça de mim uma pessoa desiludida e desacreditada. Não mate as asas que tenho nos pés e a vontade que tenho de voar, apenas me dê sensibilidade para discenir quando devo voar e quando devo ficar com os pés quietos no chão.

Me traga um amor para alimentar minha alma romântica, mas não um qualquer. Com fogos de artifício e vontade de ficar junto pra sempre! Um amor daqueles de cinema, que vai chegar na hora certa, no lugar certo. Aliás, deixo isso por sua conta: você decide se caberá a você me trazer isso ou não.

Ah! Não se esqueça das surpresas, por favor. Sei que será difícil superar as surpresas que o senhor 23º me trouxe, mas isso não é uma competição, ok? Eu só não quero ficar estagnada, achando que a vida vai sempre ser a mesma coisa.

E não posso esquecer de pedir que capriche na confiança. Pode trazer doses extras, viu? Porque nisso, o senhor 23º deixou muito a desejar. Acho que ele foi bastante cruel comigo: primeiro me deu toda a confiança do mundo que me fez achar que eu podia fazer qualquer coisa. E então, quando eu caí do cavalo, quando eu mais precisa de uma gotinha de confiança para seguir em frente, ele tirou ela de mim, assim como a esperança e a vontade. E como se vive sem a vontade? Sem a curiosidade?

No mais, peço o de sempre, mas que não é menos importante: 23º me cercou de bons amigos e eu gostaria que você os mantivesse por perto. Entendo que eu também tenho que me esforçar e prometo que vou fazer minha parte. Também gostaria de boas oportunidades na minha carreira, acho que de tudo, esse foi o maior legado do 23º. Me encontrei e retomei o gás que eu tinha no início da faculdade, por favor não me deixe perder isso justo agora na reta final.

Se não for pedir muito, antes de chegar, você vai encontrar um balde no canto da porta, com todas as lágrimas que o 23º me fez passar. Foram menos lágrimas que o 22º deixou, eu confesso, mas nessa reta final, o 23º me castigou bastante e então.. Enchi um balde. Gostaria de ter pensado antes e separado as lágrimas de tristeza das de alegria, pois assim poderia pesar se o 23º me fez mais feliz ou mais triste... Para futuras referências, 24º: por favor, me traga menos lágrimas.. Se não for pedir muito, é lógico...

E por último (sei que já pedi demais e já abusei do seu tempo): VENHA! Venha com toda a sua potência, com toda a sua vontade, com todos os seus desejos! Venha para fazer de mim mais velha, mais experiente e quem sabe até mais sábia. Venha para me trazer as mais diversas emoções, os velhos amigos, as novas experiências.. Venha para me fazer feliz.

Seja benvindo, querido 24º.

Quinta-feira, dia 26, brindamos a sua chegada!


12 de maio de 2011

Aqueles jogos de sempre...

por ..bee.. às 12:47 2 gritos de felicidade
Outro Ator, mesmo jogo, novo cenário.. Mesmo jogo... Mesma eu?

Será que vale à pena? O NOSSO jogo, tão nosso... Tão.. Gato e Rato.. Tão começo de tudo.. Será que eu arrisco? Sei bem como o outro jogo acabou, e as consequências que isso teve para mim. Sinto falta do meu Ator, sabe? O meu.. O amigo que não sabia ser só amigo. Queria que ele dissesse "vai! se joga! Tenta de novo...". Mas também.. Ah, sei lá! Não sei o que eu quero.

Era o NOSSO jogo, não sei se estou pronta para jogar o mesmo jogo.. Com outro.. Mas ao mesmo tempo, a ideia de um novo jogo me atrai profundamente e chega a ser mais forte do que eu. Só está começando. Os papéis foram distribuídos, o cenário montado... O primeiro contato feito como que por acaso, só para testar.. A química foi instantânea! Pude ver nos olhos do Novo Ator a mesma paixão pelo palco, o mesmo conforto em cena...

Continuar o jogo? Será que eu vou saber lidar de uma maneira diferente? Dessa vez não existe a distância para salvar quando eu esquecer a fala, ou quando ele improvisar.. Mas ao mesmo tempo, acho que não mais a mesma jogadora de antes...

Nesse momento, sou dona de todas as inseguranças, de todas as dúvidas do mundo e de um sorriso bobo sem tamanho no rosto... Seja pelas saudades do antigo jogo, seja pelo começo do novo... Que seja!
 

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