31 de agosto de 2009

Indo com muita sede ao pote?!

por ..bee.. às 17:01 2 gritos de felicidade
Depois das minhas últimas peripécias amorosas, começo a me perguntar se existe um limite para se correr atrás das nossas vontades. Não sou mulher de ficar sentada esperando que as coisas aconteçam, principalmente no que diz respeito às minhas vontades e caprichos, no entanto, ultimamente tenho percebido que isso assusta as pessoas.

Ser mulher solteira nesse mundo contemporâneo das casualidades e de coisas que acontecem na velocidade da luz é complicado. Existem tantas regrinhas, tantos joguinhos quando o assunto é o relacionamento entre as pessoas, que a sinceridade assusta e nós não sabemos como lidar com ela. Sempre fui adepta da filosofia "honesty is the best policy" (honestidade é a melhor política), no entanto ela tem me deixado em maus lençois...

Primeiro foi com o hippie: disse pra ele que estava apegada, que gostava dele, mas que não tinha nenhum tipo de expectativa em relação a nós dois... O que aconteceu?! A pobre criatura surtou e sumiu. Depois com o médico (sim, tivemos um breve revival): e em um momento surtado de minha parte (depois de dançarmos e ele me dar um beijo no pescoço!!!) eu disse pra ele que o queria, com todas as letras, e o moço também fugiu...

Até onde vale à pena ser sincera? Até onde é melhor fazer joguinhos? Fico me perguntando se o problema sou eu que estou indo com muita sede ao pote, ou se simplesmente estou me envolvendo com os caras errados.

19 de agosto de 2009

Por que eu deixo ele fazer isso comigo?

por ..bee.. às 16:48 1 gritos de felicidade
Esta é a pergunta que não sai da minha cabeça desde que eu escrevi aqui a história do meu hippie... Sim, ele está de volta na minha vida. Ou por perto, e isso mexe comigo de uma maneira que não devia mexer.Estudamos na mesma faculdade e vamos para um encontro de estudantes de artes juntos, na Bahia. Confesso que a princípio fiquei esperançosa de que algo pudesse acontecer, mas visto que ele é um cara "pop", um dos organizadores do evento, resolvi desencanar e não criar expectativas porque é quase certo que eu vou me decepcionar.

Enfim... Como eu estou de férias e entediada, tenho passado mais tempo na internet do que o habitual. E a comunidade do tal encontro no orkut está bombando: hormônios a flor da pele, altas declarações e confissões de desejos. Divertido, confesso. Eu já fiz vários comentários lá, já tive várias pessoas fuxicando o meu perfil e já me identifiquei com várias outras.

Esta semana o hippie veio puxar papo no msn. "oi... Vc tah frenética, hein?". Hein? O que isso quer dizer? Frenética por que? Ainda tentei perguntar, insistir no assunto, mas ele conseguiu fugir e não explicar... Isso é outra coisa que eu odeio nele: ele sempre é escorregadio. Ontem ele disse que é porque eu não faço perguntas e sim joguinhos. Joguinhos?! Quem é que fica me provocando e quando eu digo sim pula fora? Joguinhos?! Sim, eu faço joguinhos com ele, mas só porque eu sou uma idiota!

Por que ele faz isso comigo? Por que ele consegue despertar o pior em mim? Ontem eu disse que o odiava! E ele zombou de mim, como se eu fosse uma menininha mimada... Se sentiu ofendido quando eu disse que tinha outros planos na Bahia... Por que eu deixo ele fazer isso comigo? Porque ele me deixa perdida, sem saber como agir, por mais forte que eu seja, com ele eu nunca sei o que esperar... Porque existe um quase sentimento que sempre vem à tona quando ele fala comigo... e porque eu acho que ele sabe disso...

E como eu odeeeeio isso!

16 de agosto de 2009

O vernissage, o hippie e o amor livre

por ..bee.. às 20:04 1 gritos de felicidade
Uma das manias remanescente da minha época de "menininha que lê Capricho" é a de escrever em agenda. É um ritual: todo ano comprar uma agenda nova para anotar compromissos e a usar de diário, afinal de contas eu pretendo escrever um livro! Tenho que ter um lugar para anotar os acontecimentos ordinários da minha vida. Não. Não vejo o meu blog assim. Quando as coisas vêm para o blog, elas já vêm em formato de reflexão e não em formato expositivo.

Esta semana eu estava atualizando a minha agenda e tive vários "flashbacks" (não escrevia na agenda desde fevereiro!)... Um deles foi a minha breve história com o meu hippie e um acontecimento em especial: o vernissage.

No mundo da arte, o vernissage é o acontecimento pop onde as pessoas vão para verem e serem vistas. Neste dia, o trabalho do artista é o que menos importa e as oportunidades de bons contatos são ótimas! Quando é de um professor-celebridade da faculdade então, a faculdade inteirinha aparece para dar um "oi". E foi justamente assim o meu primeiro vernissage.
Já estava ficando com o hippie há um tempinho e liguei para ele convidando-o para ir. Seria um oportunidade única, quase um "red carpet moment": eu estaria com um vestido bonito, maquiagem, cabelo arrumado. Seria perfeito! Porém, ele não respondeu se iria ou não... Disse que teria aula, mas que talvez passasse por lá quando a aula acabasse. Confesso que isso foi um balde de água fria, mas resolvi desencanar porque sabia que ele tem o costume de decidir essas coisas em cima da hora mesmo.

Fui para a casa de uma amiga me arrumar e amiga que é amiga sabe como te ajudar né? (I S2 U) Depois que nós estávamos pronta, essa minha amiga mandou uma mensagem para o celular de um amigo do hippie dizendo que eu estava muito gata e que se o hippie não fosse ele ia me perder. Sabe aquele dia em que você está simplesmente se sentindo linda? Eu realmente estava me sentindo radiante! Perfeita até...

Chegamos no local do vernissage e começamos a circular, fazer uma social, ver o trabalho das artistas, pegar o primeiro copo de cervejinha para fazer um brinde... E descobrimos que tinha outro vernissage acontecendo ao mesmo tempo em outra parte do espaço. Fomos lá também, conhecer os outros trabalhos. No meio do caminho, meus olhos encontraram um par de olhos mais azuis impossíveis... Ficamos um tempo nos encarando até que uma amiga me chamou e eu acabei os perdendo. Comentei com ela do belo exemplar masculino que tinha visto e ela concordou. E logo começou o climinha de azaração. O moço passava, eu encarava, ele encarava, eu passava... E nada! Descobrimos então que ele era gringo. Falo inglês, mas fiquei tímida de "chegar" em um gringo. E foi então que alguém me falou que o hippie tinha chegado. Mas ele estava na outra parte, vendo o trabalho das nossas professoras. Estávamos quase voltando para esta outra parte quando eu vi o gringo sozinho no bar. Falei com as meninas que ia pegar mais cerveja e debandei em direção ao bar. Chegando lá, pedi cerveja e para o meu espanto, o garçom me disse que a cerveja tinha acabado. Fiz cara de triste, soltei um "como assim" para o garçom e ele disse para eu ir para o bar de baixo que lá ainda tinha. Quando eu estava saindo do bar, uma mão pega o meu copo e o enche de cerveja... Era o gringo... Falei um obrigada, sorri e ficou um silêncio constrangedor. Começamos um papo em inglês e logo depois passamos para o português. O gringo? Era francês! Além dos olhos azuis, tinha o cabelo curto loiro, barba por fazer... Ele deu a ideia de irmos para o bar de baixo, pegar mais cerveja... e eu fui com ele. Conversamos, nos entendemos, e acabamos ficando. Porém eu expliquei para ele que estava acompanhada naquele dia e que deveria voltar para ficar com esta pessoa. Ele sorriu, entendeu a situação e pegou o meu telefone.

Quando eu fui falar com as meninas, elas me falaram que o hippie estava no bar de cima e que elas achavam que ele tinha me visto com o francês. Fiquei preocupada, mas depois do discurso "amor livre" que o hippie tinha dado em um almoço daquela mesma semana, concluí que ele não tinha o direito de me cobrar nada. Ainda assim, fui atrás dele. Percebi a cara de emburrado. Perguntei se estava tudo bem, e ele disse que estava com dor de cabeça. Abracei ele, dei beijinhos disse que ia passar... Fui carinhosinha e ele também. Nenhum sinal de fim do mundo. Ficamos juntos o resto da noite, e um pouco antes de eu ir embora tentei conversar sobre o assunto "amor livre" e ele disse que conversaríamos no dia seguinte.

E até hoje o hippie continua com essa história de "amor livre". Conversamos no dia seguinte, e ele me disse que não tinha ficado chateado comigo... Mas também só me disse que me viu conversando com o francês. E eu não sei como isso o afetou. Esse é o problema do hippie: tem horas que eu acho que ele se esconde nessa máscara de "amor livre" para não precisar se envolver com ninguém.

Afinal de contas: até onde vai o "amor livre"? Na minha cabeça de mulher, se você está ficando direto com alguém é porque existe no mínimo um apego; e se existe um apego, essa coisa toda de "amor livre" não é mais válida porque é fato: o ciúmes (ou no mínimo o sentimento de posse) existe! E é por isso que sempre que o hippie reaparece na minha vida eu tenho medo (e ele sempre reaparece como quem não quer nada e dá um jeitinho de mexer comigo)... Medo porque eu me envolvo e ele sabe disso... Medo porque eu sei que eu não tenho chance contra o "amor livre"... Medo que por mais que eu goste de ser livre, com ele eu queria ser livre juntos.

11 de agosto de 2009

Ele não está tão a fim de você...

por ..bee.. às 19:21 5 gritos de felicidade
Ao contrário de todas as mulheres que eu conheço que assistiram a ESSE filme, eu não perdi as esperanças ao final do filme. Não vou fazer spoiler, prometo! E nem resenha crítica de filme... Vou apenas compartilhar o impacto que ele teve na minha vida. Não tenho certeza se este era o intuito dos roteiristas ou se era apenas fazer mais uma comédia romântica blockbuster cheia de figurões de Hollywood; no entanto, passei a reavaliar as mulheres, de uma maneira geral.

Me vejo obrigada a concordar com os homens quando eles afirmam que nós somos estranhas e difíceis de compreender. Tudo bem que eles não são fontes confiáveis, pois têm apenas dois neurônios e eles se dividem entre a cabeça de cima (que normalmente está de férias) e a cabeça de baixo... Mas chegam a ser patéticas as coisas que inventamos para nós mesmas apenas para não admitir a verdade: ele simplesmente não está a fim de você.

Também sou obrigada a nos defender: a culpa não é só nossa. Dar o fora em alguém exige uma coragem enorme, coisa que homens definitivamente não têm. Então ao invés de no final da noite deixar claro que não vai rolar mais nada, ele pega o seu telefone, te deixando com a esperança de que um dia ele vai ligar. Ao invés de deixar claro que foi só uma noite de sexo, ele diz que vai te ligar no dia seguinte. E por que eles fazem isso?! Por dois motivos: 1. eles não tem colhões o suficiente para dar o fora em alguém; 2. eles não querem "fechar uma porta". E por "fechar uma porta" eu quero dizer: "eles não querem perder uma foda garantida".

Porém, a maior verdade é que nós somos viciadas em romance e em drama. E isso eu concluí com ajuda do filme, confesso. Sim, gostamos de sentir frio na barriga e de ficar pensando em alguém. Nos torturamos perguntando se ele vai ligar, quando às vezes nem gostamos de ter ficado com ele. Sofremos se ele não liga, ou se passa na rua e finge que não te conhece, mas às vezes nem lembramos o nome dele. Fazemos drama quando descobrimos que ele tem namorada, mas no fundo no fundo nós já sabíamos.

Talvez nós até possamos admitir que ele não está a fim, mas não sem antes teatralizar a situação. E amamos a ideia de estarmos apaixonadas. E mais ainda o drama...

2 de agosto de 2009

E eis que surge um terceiro...

por ..bee.. às 14:34 2 gritos de felicidade
Vida movimentada a minha ultimamente..

Sexta-feira fui ao Tamboatá.. Tradicional boate da cidade em que todo mundo vai, todos os fins de semana. Tinha decidido que não ia ligar para caso nenhum, e curtir as surpresas da night... (e que surpresas!) Cheguei lá e dei de cara com um caso (o que me acha louca), ele saiu da fila pra falar comigo, foi super fofo e ainda nos colocou para dentro mais rápido devido a um contato dele. Porém, quando entramos na boate, ele sumiu... eeeeu vou ficar preocupada?! Nunca!! Esbarrei com ele ainda outras vezes durante a noite, e ele sempre com outra menina.. Desencanei...

E nessa, encontrei com um menino que eu já tinha ficado... Lindo! Loiro, alto, olhos azuis.. Sonho de consumo total (daqueles que mesmo vc já tendo consumido, vc ainda quer mais)... Ele veio falar comigo, disse que nós íamos dançar juntos, e que ele não esqueceu de mim dançando funk com ele da última vez... Resultado? Fomos dançar, ele me rodou, me puxou (oooh pegada!) e me beijou.. eeeeeeeu vou reclamar?! Nunca!!

Mas o melhor da night foi quando o caso viu que eu estava com um terceiro... A cara de bravo que ele fez.. hahahaha.. eeeeeeu vou ligar?! Nunca!!

Me divirto!! Mas eu bem que trocava os dois casos por este terceiro, viu?!

=X
 

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