23 de abril de 2010

Ready? Set. GO!

por ..bee.. às 17:59
Responda rápido: relacionamento a distância funciona? E um quase relacionamento? (...) Ficaram confusos? Pois é, eu também. E o que fazer quando a chance de criar um relacionamento de fato é interrompida abruptamente por acaso do destino? Mais confuso ainda, né?

Tudo bem, explico. Passei por três momentos diferentes nas últimas quatro semanas e estou confusa. Em momentos de desespero, cheguei a postar aqui, tentanto me esclarecer. O fato é que tanto aconteceu que eu tive uma verdadeira "brain storm" e não consegui me concentrar em um só assunto para escrever aqui. Porém agora acho que consigo pelo menos esclarecer as coisas. Preparados? Vamos lá!

Na primeira semana, Nossa Senhora dos Celulares não colaborou comigo. Após um porre homérico de vodka com guaraná, fui deixada sozinha por 5 minutos. O suficiente para se fazer uma besteira: mandei mensagem para o Rato.. "te amo, seu idiota!". Como eu estava de porre, só fui lembrar disso no dia seguinte, quando recebi uma mensagem de volta: "como assim, você me ama?". Entrei em pânico, achei que tinha arruinado tudo e deixei o orgulho tomar conta de mim. Respondi que era coisa de bêbada e deixei para lá. Mas fiquei curiosa com o que ele pensava ou sentia. O Rato sempre foi muito sincero, mas não gosta de ser colocado contra a parede, apesar me colocar contra a parede o tempo todo. Precisava fugir disso. Não queria responder que era verdade mesmo, e que já o amava há um tempo.

Na segunda semana, problemas no paraíso. Rato tenso, cheio de problemas. Foi então que veio a bomba. Duas bombas eu diria, uma boa e outra ruim. Não podíamos ficar juntos, mas ele me amava. Foi como eu disse aqui. E uma dor sem tamanho tomou conta de mim. Como eu puder ser tão burra e orgulhosa? Eu já não tinha aprendido que orgulho não leva a lugar nenhum?!? Como eu pude imaginar que teríamos todo o tempo do mundo para viver, para estarmos juntos, para dizer "eu te amo"?
Quis me esconder a semana inteira. Só pensava em chorar. Foi aí que eu entendi a Bella (Crepúsculo). Cheguei ao fundo do poço. Queria externalizar essa dor de alguma forma física. Saí para dançar, me arrumei, mas era como se fosse uma experiência fora do corpo: não era eu. Estava com a minha melhor roupa, com o meu melhor salto alto, minha mais bonita maquiagem, meu cigarro na mão, minha pose de mulher fatal. Estava tudo lá, menos eu.

Na terceira semana, eu entendi que teria que esquecê-lo, custasse o que fosse. Aceitei que teria que me afastar por mais que eu não quisesse. Percebi que eu teria que ser gente grande e dar a volta por cima. Nos apaixonamos, mas não podemos ficar juntos. Truque do destino. Não só seria um relacionamento a distância, quanto teriam outras complicações.
Como se faz pra esquecer um quase amor? Mergulhe de cabeça na próxima coisa boa e dê adeus sem olhar para trás. E se a próxima coisa boa aparece na sua vida sem você pedir? Você aceita! Você entende que isso é um sinal, e que de certa forma, alguém está te dizendo: "você vai ficar bem.". A próxima coisa boa é o Wild Cat. (mais tarde conto a história dele, mas já adianto que ele foi mencionado aqui.

Na quarta semana, o alívio. Tudo não passou de alarme falso. Não existe mais nada que nos impeça de ficarem juntos, a não ser a distância. A distância é algo contornável. E agora? Acabou a dor, o sofrimento, a necessidade de esquecer. Mas os "eu te amo" voltaram a ser velados. A falta de certeza voltou a dominar. Lembrei de Vicky Cristina Barcelona: "Maria Helena used to say that only unfulfilled love can be romantic" (Maria Helena dizia que apenas o amor não realizado pode ser romântico). Talvez esse seja o nosso caso. Talvez não. Quero acreditar que não.
Porém, a próxima coisa boa cresceu nessa semana. E me fez sorrir quando ninguém mais fazia. E me deixou confusa. A próxima coisa boa é realmente boa e isso me assusta porque me deixa dividida. Até porque, a próxima coisa boa está por perto, está presente. Responde meus sms, manda sms do nada. E me faz esquecer o Rato quando eu estou com ele.

Sim, estou confusa, muito confusa.

2 gritos de felicidade:

Vê Guimarães on sexta-feira, 23 abril, 2010 disse...

Ai Beezinha!
Duvida cruel né!
Eu teria duas respostas pra vc; uma da mulher casada e sensata que eu me tornei a um tempo e outra resposta da mulher que eu sempre me orgulhei de ser, mas que faz parte agora apenas do passado...
Agora é com vc garota rsrs! Você decide.

Beijos

Bia Carvalho on domingo, 25 abril, 2010 disse...

Respondendo sua pergunta: Se há confiança, funciona sim. Comigo não funcionou, mas meu namorado na época era um prego!!!

Desculpe a invasão, mas eu tenho uma ótima notícia para quem gosta de ler!

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Bjs e boa sorte!

 

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