11 de julho de 2010

Proximidade

por ..bee.. às 00:34
Quando eu fiz este post, em setembro do ano passado (diretamente do túnel do tempo!), tinha a intenção de escrever uma continuidade para ele: o que nos faz passar de "em estado de apaixonada" para apaixonada de fato? Acabaram acontecendo outras coisas que desviaram o meu foco e o tal post ficou esquecido. No entanto, hoje, enquanto escrevia uma carta para o Rato, acabei "esbarrando" em tal assunto de novo.

Então, respondendo à pergunta, eu acredito que a proximidade é o que nos faz apaixonar. Além daquilo tudo que já foi dito, acho que a proximidade é a piece de la resistance, é o que faz o cérebro (que até então estava segurando a onda) se jogar. Porque a proximidade normalmente acontece quando o cérebro não está preparado, quando começamos a curtir esse "estado de apaixonada". Quando a presença do outro na sua vida passa a ser algo natural, e no entanto, inquestionável.

Na verdade, a proximidade é a grande vilã da história. Ela tanto pode ajudar quanto piorar. Um exemplo? Lembra aquele seu ex-amor que você jurava que tinha esquecido e que dele não queria nem ouvir falar o nome? Advinha o que acontece quando de repente ele está por perto de novo? Com um novo visual (tão bonitinho!), os mesmo olhos castanhos pidões, a mesma atitude de rei do mundo... A proximidade nos faz pensar, ficar em dúvida.. Principalmente se aquele outro gatinho que você estava de olho, que andava tão próximo, de repente está mais distante... Mais frio, mais sem tempo para você...

Há tempos tenho notado certa reaproximação do Hippie na minha vida. Até então pensava que era apenas coincidência: estudamos juntos, é impossível não nos encontrarmos. Porém eu o percebo mais receptivo comigo. E sinceramente, não acho que isso seja apenas coisa da minha cabeça. Acontece que essa proximidade do Hippie mexe comigo de uma maneira que não deveria mexer... Junte a isso um certo afastamento do Rato... Resultado? Sim, eu quase fiz besteira.

Me pergunto se essa proximidade do Hippie mexe comigo pela carga do não resolvido que existe entre nós ou se é por algo a mais. Não sei. Quero acreditar do fundo do meu coração que é pelo não resolvido, mas conversando com uma amiga, ela me fez perceber que talvez não seja. Tenho medo que essa proximidade me faça cair no mesmo abismo e novamente ser "sugada" nesse turbilhão de emoções que ele é. Mas mais ainda, tenho medo de ter essas recaídas sempre que o meu "novo alguém" não estiver próximo.

Hmm... Sei lá! Só sei que teve uma época em que o Rato estava presente na minha vida, apesar da distância, e eu realmente sinto falta dele.

1 gritos de felicidade:

Rato >"." disse...

Permita-se!! Sem teorias, sem pré julgamentos (mesmo que estes se baseiem em fatos no passado). Tudo muda, o tempo passa, algumas coisas ficam outras vão e é assim e sempre vai ser assim... experimente, erre, erre mais uma vez, até ganhar a experiência necessária para não ficar balançada com ausências. para ter a certeza do que se quer, precisamos saber antes o que não queremos... =)


Ps: é tão difícil ser imparcial, ser só teu amigo...

 

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