7 de junho de 2010

"Maldita Sorte" às avessas

por ..bee.. às 11:06
Momento cinema: já viram o filme "Maldita Sorte"? O filme é relativamente velho (2007), e eu o assisti em uma madrugada dessas sem nada para fazer na HBO. A princípio, não levei fé no roteiro não, mas como ele conta com colírios (Dane Cook e Jessica Alba) resolvi arriscar. O filme conta a história de Charlie, um cara que foi amaldiçoado por uma colega de escola quando ele tinha 10 anos, e com isso, toda mulher que fica com ele, se casa logo depois. Com isso, toda mulher que quer casar, acaba procurando ele e transando com ele. (aliás, tem umas cenas hilárias de várias posições sexuais diferentes) Porém, ele acaba conhecendo a Cam, uma garota por quem ele realmente se apaixona, e então ele faz de tudo para não transar com ela para não perdê-la. Só vendo o filme mesmo. Não é nenhuma obra prima do cinema, mas serve para dar umas boas gargalhadas.

Comecei esse post falando desse filme porque ultimamente eu estou me sentindo o Charlie. Os três últimos garotos que eu fiquei por mais tempo, começaram a namorar logo depois que nós "terminamos" (um deles nem chegou a terminar...). Além de mim, o que eles tinham em comum? A verdadeira repulsa e aversão a ideia de namorar.

Tento o máximo possível respeitar o espaço alheio, no entanto, para que isso acontece, tem que existir sinceridade, de ambas as partes. Quando alguém fala que não quer namorar, eu entendo que não devo forçar esse limite, que devo me envolver sem esperanças de que aquele relacionamente vai "evoluir". Ou como eu costumo dizer pro Ator: por minha conta e risco.

Às vezes me questiono se o meu erro não é esse: respeitar e não forçar a barra. Querer as coisas, mas por medo de invadir o espaço alheio, simplesmente não externalizar isso. Deixar "meus homens" soltos porque eu não gosto de ser presa. Julgar as pessoas por mim. Sempre fico com a impressão de que as pessoas possessivas e ciumentas ganham mais porque dizem: "Fulano é meu!". Mas acho mesmo essa sensação de posse tão mesquinha, tão egoísta! Não quero pertencer a ninguém. Não quero ser uma mercadoria. Quero ser amada. Respeitada.

Porém, considerando esses últimos acontecimentos, me pergunto se o problema não sou eu. Se talvez essa minha liberdade seja a culpada de eu nunca ser a noiva, mas sempre a dama de honra. Sim, os caras ficam comigo, mas quando o assunto é namorar, eles sempre escolhem outra. E a pergunta que não me sai da cabeça é: por que não eu?

Por enquanto, ainda acredito que é porque eu sou especial e diferente, e são poucos os que aguentam isso.

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