A campainha. Tum tum. Tum tum. Tum tum. A voz conhecida. O sorriso. Aquele velho perfume que ela reconheceria como dele em qualquer lugar do mundo. Ele entrou no apartamento e ela sentiu cada pelo de sua pele se eriçar. Cada centímetro se contorcer. A proximidade dele era desconcertante. O silêncio que se fez foi ensurdecedor.
E assim, eu cinco minutos, ela se esqueceu da sensação agridoce, do balzaquiano que sempre a chama de menina e de qualquer outro pseudo-sentimento que possa ter existido essa semana.
_ É você!!_ ela gritou silenciosamente torcendo para que o olhar dele tivesse ouvido.
Viu sua concentração indo embora quando ele colocou uma música para quebrar o silêncio. O seu amor Ame-o e deixe-o Livre para amar... Percebeu o sorriso bobo se formando em seu rosto quando ele deitou no chão e a olhou. Será que ele teria percebido também? Quis dizer... Quis. Não teve coragem.
Na hora de ir embora, um abraço apertado (daqueles de quem não quer soltar nunca mais) e um eu te amo disfarçado de... se cuida!!
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